O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se manifestou nesta quinta-feira (31/7) sobre o tarifaço de 50%, imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros. Ele afirma que irá se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, para discutir o assunto.
“Vamos recorrer nas instâncias devidas, tanto nos Estados Unidos quanto nos organismos internacionais. Vamos recorrer dessas decisões no sentido de sensibilizar que isso (tarifaço) não interessa”, diz Haddad.
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Haddad falou com os jornalistas na porta do Ministério da Fazenda, em Brasília. Na tarde dessa quarta-feira (30/7) o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva determinando a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros. No texto, publicado no site da Casa Branca, ele cita perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Sobre o tarifaço
- Donald Trump assinou, nessa quarta-feira (31/7) a ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
- Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais anunciados no começo do mês e oficializados nessa quarta (30/7).
- Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
- Os produtos isentos serão afetados apenas com a taxa de 10%.
A previsão do governo norte-americano é de que o tarifaço entre em vigor no início de agosto.