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Polícia trata ataque frente a sinagoga em Manchester como “terrorismo”

O ataque realizado em frente a uma sinagoga em Crumpsall, em Manchester, na Inglaterra, que deixou duas pessoas mortas e outras três  em estado grave, de acordo com a polícia, é considerado “terrorista”. Segundo as autoridades, o suspeito foi baleado.

A corporação acredita que o agressor esteja morto, mas a informação ainda não foi confirmada em razão de problemas de segurança relacionados a “itens suspeitos em sua posse”. A unidade de desativação de bombas foi acionada e está no local.

O homem atropelou pedestes e, depois disso, desceu do carro e atacou as vítimas a facadas. Informações iniciais apontavam para quatro feridos, mas logo depois duas mortes foram confirmadas.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o suposto agressor com um cinto (foto em destaque). Na foto, o homem aparece de cabeça raspada, barba, veste roupas escuras e tem objetos brancos amarrados na cintura – a polícia e as forças armadas estão atualmente trabalhando para determinar se o dispositivo é “viável”.

A fotografia foi tirada no lado oeste da sinagoga de Heaton Park, de acordo com a BBC Verify.

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De acordo com a polícia de Manchester, o suspeito avançou com o carro sobre pedestres em frente à Sinagoga Heaton Park Hebrew Congregation, no bairro de Crumpsall, e, após o atropelamento, desceu do carro e esfaqueou algumas pessoas.

“Paramédicos chegaram ao local e estão atendendo membros do público, atualmente quatro pessoas com ferimentos causados tanto pelo veículo quanto por facadas”, disse a polícia de Manchester em comunicado publicado no X.

Reforço policial

A Polícia Metropolitana de Londres disse que não havia indícios de uma ameaça crescente à capital, mas tomou medidas de precaução.

“Embora não haja nada que sugira uma ameaça crescente a Londres, enviamos recursos adicionais para as áreas ao redor das sinagogas, outros locais da comunidade judaica e nos bairros com populações judaicas significativas”, disse em uma publicação no X.

Feriado judaico

O ataque aconteceu no feriado judaico de Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo, quando um grande número de judeus vai a sinagogas e jejua.

Segundo a polícia, agentes foram chamados ao local às 6h31, no horário de Brasília, e chegaram ao endereço minutos depois. Às 6h38, os policiais trocaram tiros na cena do crime e balearam uma pessoa que acreditam ser o suspeito. Pouco depois, a polícia afirmou que não havia mais perigo para o público.

O premiê do Reino Unido, Keir Starmer, disse estar “horrorizado” com o ataque, e o fato de ter ocorrido no Yom Kippur “torna o episódio ainda mais horrível”.

O serviço de ambulâncias de Manchester chamou o ataque de “incidente grave” e disse que mobilizou equipes de resgate para atender as vítimas. Equipes de ambulância foram vistas usando coletes de proteção e capacetes, e pelo menos uma pessoa foi vista sendo levada para uma ambulância.

O prefeito de Manchester, Andy Burnham, afirmou à “rádio BBC” se tratar de um incidente grave e pediu que as pessoas evitem o local. Burnham também elogiou a atuação da polícia.

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