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Lula reforça discurso de soberania nacional após sanções dos EUA e adiamento do tarifaço

Em meio à crise diplomática gerada pelo aumento de tarifas sobre exportações brasileiras e às sanções impostas ao ministro Alexandre de Mora…


Em meio à crise diplomática gerada pelo aumento de tarifas sobre exportações brasileiras e às sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo governo dos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou, nesta quinta-feira (31/7), uma mensagem nas redes sociais em defesa da soberania nacional. O texto é uma resposta indireta às recentes medidas anunciadas pelo presidente Donald Trump e busca reforçar o compromisso do governo com a independência e a autodeterminação do país.

“Sem soberania, o Brasil não existiria”, escreveu o petista. O presidente afirmou que a soberania é a base da liberdade, da independência e da construção de uma sociedade “livre, justa e solidária”. Segundo ele, esse princípio está no centro da Constituição brasileira e norteia a atuação do governo diante dos desafios internos e externos.

Diálogo internacional

No texto, Lula evitou citar diretamente as sanções, mas destacou a importância de o país manter controle sobre seus recursos, seu território e suas decisões. “Soberania é a autoridade que um povo tem sobre seu próprio destino”, declarou. Ele também mencionou os avanços do governo em políticas públicas e na recuperação econômica como provas de que o país está se reerguendo com base na autonomia nacional.

“Assumimos a atual gestão com muitos desafios: recolocar o Brasil no cenário internacional, reconstruir políticas públicas que haviam sido desmontadas e tirar o país do mapa da fome”, pontuou. “Com senso de compromisso e muito trabalho sério, estamos prosperando.”

Lula ainda reforçou que, embora a soberania seja inegociável, o diálogo internacional deve ser mantido com base no respeito mútuo. “Seriedade não exige subserviência. Eu trato todos com grande respeito. Mas quero ser tratado com respeito”, afirmou. O presidente defendeu que os desafios globais, como a fome e as mudanças climáticas, exigem cooperação e soluções multilaterais, mas sem abrir mão da autonomia brasileira.


*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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