A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (7/8), a Operação Desfortuna, com o objetivo de desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online, com indícios de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
A ação ocorre simultaneamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Entre os alvos estão Bia Miranda (foto em destaque) e mais 14 influenciadores digitais que, segundo a investigação, usam as redes sociais para divulgar o “jogo do tigrinho”.
Relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontaram movimentações bancárias suspeitas que ultrapassam R$ 4 bilhões.
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Mais detalhes da ação policial:
- De acordo com a Polícia Civil, os investigados publicavam conteúdos nas redes com promessas falsas de lucros fáceis, atraindo seguidores para as plataformas ilegais.
- O esquema, segundo os investigadores, ia além da simples divulgação.
- Os influenciadores fariam parte de uma estrutura organizada, com funções bem definidas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada.
- A ação é conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).
- A investigação foi realizada em parceria com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).
Sinais de enriquecimento ilícito e movimentações milionárias
Durante o inquérito, os policiais identificaram sinais de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores. Eles ostentavam, nas redes sociais, viagens internacionais, veículos de luxo e imóveis de alto valor.
Além da divulgação dos jogos ilegais, os envolvidos são suspeitos de usar uma rede empresarial para ocultar a origem ilícita dos valores obtidos, o que caracteriza lavagem de dinheiro.
As investigações também identificaram conexões entre alguns influenciadores e pessoas com antecedentes ligados ao crime organizado, o que aumenta o nível de complexidade do caso.
A Polícia Civil ainda não divulgou se houve prisões até o momento.
A coluna Na Mira tenta localizar defesa os alvos da Operação Desfortuna. O espaço segue aberto para posicionamentos.