O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reuniu-se com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, …
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reuniu-se com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para tratar da taxação dos Estados Unidos, prevista para entrar em vigor na próxima sexta-feira (1º/8). “Vim trazer a ele (Alckmin) um convite do nosso Fórum Nacional de Governadores, todos muito preocupados — uns vão perder mais, outros menos —, mas acho que temos condições de fazer um diálogo unindo toda a classe política brasileira, em torno deste problema nacional”, declarou o governador. O encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (28/7).
Segundo Ibaneis, já há notícias de fechamento de frigoríficos e de empresas dando férias coletivas aos funcionários, consequências dos prejuízos às exportações e à produção brasileira. “Temos notado que o principal interlocutor nessa matéria tem sido o vice-presidente Alckmin. Isso não impede que o próprio presidente Lula (PT), querendo, participe desta reunião com os governadores”, comentou. O chefe do Executivo do DF é responsável por coordenar o Fórum, cuja edição extraordinária não tem data definida, mas deve ocorrer antes da medida entrar em vigor.
Durante o Fórum de Governadores, a ideia é que seja montada uma comitiva que possa acompanhar Geraldo Alckmin nas tratativas em Washington, nos EUA. “A ideia principal é que ocorra a reunião e que a gente tire uma comissão dentro dos governadores para acompanhar o governo federal, o vice-presidente e os negociadores, mostrando a unidade, porque quem mais vai perder com isso é exatamente a população mais carente, que perde emprego, renda e salário. A ideia é exatamente trabalhar com os governadores para que a gente possa ajudar na solução desse grande problema”, completou Ibaneis Rocha.
Em 9 de julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a aplicação de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. O chamado “tarifaço” teve, entre as justificativas, argumentos políticos e comerciais.
Fonte: CB