Política Local

Daniel de Castro acusa Lula de perseguição ideológica e desrespeito ao DF

O deputado distrital Daniel de Castro (PP-DF) criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de usar o cargo para perseguir estados e o Distrito Federal governados por lideranças com posicionamentos ideológicos opostos ao do governo federal.

Castro classificou Lula como “arrogante” e afirmou que o presidente vem adotando uma postura de política ideológica, em vez de cumprir suas funções institucionais como chefe de Estado.

A crítica do parlamentar foi motivada pela recusa de Lula em receber o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para discutir o reajuste salarial das forças de segurança do DF.

Desrespeito

Segundo o distrital, a atitude do presidente representa um desrespeito às funções institucionais e às necessidades da população da capital federal.

Daniel de Castro foi enfático ao afirmar que “o povo do DF e do Brasil não merece um presidente como esse” e defendeu que Lula seja “varrido da vida pública” nas eleições de 2026.

Ele argumentou que a postura do presidente prejudica diretamente o Distrito Federal, especialmente no que tange à segurança pública, que depende dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

O deputado destacou que o FCDF, instituído pela Constituição Federal em 2002, é uma garantia para o custeio da segurança pública no DF, além de contribuir para a saúde e a educação.

Divergências ideológicas

“O fundo é uma conquista constitucional, criada para assegurar que a capital do país tenha os recursos necessários para manter a ordem e os serviços essenciais. É inaceitável que o presidente ignore essa responsabilidade em nome de divergências ideológicas”, afirmou o deputado.

Para ele, a segurança pública no Distrito Federal é um tema sensível, considerando que Brasília, como sede do governo federal, exige um aparato robusto para garantir a ordem e a proteção de autoridades e cidadãos.

O reajuste salarial das forças de segurança é uma demanda antiga, que ganhou força com a pressão de categorias como policiais e bombeiros, que argumentam pela necessidade de valorização profissional.

“Lula já tentou tirar o fundo constitucional de Brasília, já falou mal da polícia militar da capital e agora não quer dá o aumento e ainda tentam fabricar uma candidatura de um forasteiro que não se elegeu nem para vereador no Rio de Janeiro”, disse Daniel de Castro.

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