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“Foi um baque”, afirma Everton Ribeiro sobre diagnóstico de câncer

Quase uma semana após passar por uma cirurgia para retirada de um tumor na tiroide, Everton Ribeiro recordou os momentos de tensão que viveu ao descobrir a doença. Em entrevista ao Fantástico, no domingo (12/10), o meia do Bahia contou como reagiu ao receber o diagnóstico.

“Foi assustador, né? No começo, eu nem falava essa palavra. Câncer. Para mim, é muito forte. A gente sabe que muitas pessoas sofrem, acabam perdendo a vida. Então, quando eu estava lá e recebi esse diagnóstico, foi um baque”, assumiu.

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E continuou seu relato: “Fui para o quarto e acabei chorando sozinho. Depois, liguei para minha esposa para conversar com ela. E, a partir daí, buscar informação, quais procedimentos. Mas até chegar a esse momento foi um caminho longo”, disse.

“Queria chorar”, declarou

Ainda durante o bate-papo, o atleta comentou que a notícia veio pouco antes da viagem para a primeira partida da final da Copa do Nordeste, no dia 3 de setembro. Na ocasião, o Bahia jogou contra o Confiança.

10 imagensÉverton Ribeiro e a esposa, Marília Nery.Ídolo do Flamengo, Everton ganhou dez títulos no clube cariocaÉverton Ribeiro é camisa 10 do Bahia.Fechar modal.1 de 10

Everton Ribeiro com a esposa e os filhos no Cristo Redentor

Reprodução/Instagram @evertonri2 de 10

Éverton Ribeiro e a esposa, Marília Nery.

Reprodução / Instagram3 de 10

Ídolo do Flamengo, Everton ganhou dez títulos no clube carioca

Gledston Tavares/Eurasia Sport Images/Getty Images4 de 10

Éverton Ribeiro é camisa 10 do Bahia.

Ruano Carneiro/Getty Images5 de 10

Reprodução6 de 10

Letícia Martins/EC Bahia7 de 10

Letícia Martins/EC Bahia8 de 10

Everton Ribeiro se despede do Flamengo

Pedro H. Tesch / Getty Images9 de 10

Everton Ribeiro marcou o terceiro gol do Flamengo

Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto10 de 10

Everton Ribeiro é apresentado no Bahia

Reprodução

“Me deixaram à vontade se eu queria viajar ou não. Eu não queria viajar, queria chorar onde tinha que chorar. Mas eu conversei com a Marília (Nery, esposa), com os médicos e avisei que ia viajar. De um dia para o outro não ia mudar nada”, desabafou, antes de completar:

“Fui viajar e a Marília foi resolver tudo. Foi atrás dos nossos amigos médicos e começou a organizar tudo. Eles (os médicos) nos tranquilizaram. Mas, até chegar neles, a Marília foi muito importante. Ela soube me ajudar no momento mais difícil”, declarou.

A descoberta da doença

O alerta de que algo estava errado com a saúde de Everton Ribeiro foi ligado após ele fazer uma bateria de exames de rotina no departamento médico do clube. Os resultados apresentaram uma A alteração nos hormônios em relação ao anterior, em janeiro.

Natalia Bittencourt, diretora de performance e saúde do time, falou sobre o caso: “A gente tem os exames de rotina, tanto da área médica quanto da área de preparação física, fisiologia e fisioterapia. E com o Everton não foi diferente: ele passou por toda a bateria de exames e, como a gente faz esse monitoramento ao longo de toda a temporada, o exame de sangue foi semestral. A gente conseguiu identificar essas alterações no meio do ano e, então, entender o passo a passo que seria feito”, pontuou.

O apoio da esposa

Conforme o jogador relatou, sua esposa, Marilia foi parte fundamental nos cuidados que recebeu. Juntos há quase 19 anos, o casal preferiu se manter discreto sobre o caso, contando sobre o diagnóstico apenas para poucas pessoas, como amigos e familiares.

A companheira esteve ao seu lado em todos os momentos e ele resolveu jogar até o dia anterior à cirurgia, atuando na vitória do Bahia sobre o Flamengo: “Foi um choque. Ele ligou e começou falando que o resultado tinha chegado, e o tempo todo eu esperava ouvir um ‘não, tá tudo bem, foi só um susto’. E aí ele falou assim: ‘Linda, infelizmente, é maligno’. A gente não tem histórico na família. Então, a gente não tem referência nenhuma. Naquele momento, a gente estava completamente no escuro. E, assim que desliguei o telefone, falei: ‘Eu tenho que resolver isso. Eu vou dar um jeito de resolver’, lembrou ela.

E finalizou: “À noite, a gente já estava em consulta com um dos melhores médicos do Brasil. Ele é uma pessoa mais fechada e foi um momento de muita fragilidade que a gente viveu junto. Não foi fácil lidar com essa informação e viver esse momento. Mas isso aumentou a nossa parceria e hoje a gente pode dizer que a gente venceu”, encerrou.



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