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PT explora guinada radical para colar em Tarcísio pecha de “golpista”

Principal partido de oposição em São Paulo, o PT aproveitou a guinada radical de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para tentar carimbar no governador paulista a pecha de “golpista” e “antidemocrático”.

Nas últimas semanas, Tarcísio encampou a articulação pela aprovação de um projeto de anistia que contemple o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e copiou seu padrinho político no ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial o ministro Alexandre de Moraes.

Agora com discurso cada vez mais de presidenciável, Tarcísio virou o alvo da vez na visão da esquerda, que pretende desgastá-lo junto ao eleitorado de centro.

19 imagensTarcísio de Freitas e Ricardo Nunes em manifestação na PaulistaValdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida PaulistaValdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida PaulistaTarcísio de Freitas na Avenida PaulistaGovernador Tarcísio de Freitas tira selfie com público que estava em manifestação na Avenida PaulistaFechar modal.1 de 19

Tarcísio de Freitas na Avenida Paulista

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Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes em manifestação na Paulista

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Valdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida Paulista

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Valdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida Paulista

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Tarcísio de Freitas na Avenida Paulista

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Governador Tarcísio de Freitas tira selfie com público que estava em manifestação na Avenida Paulista

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Governador Tarcísio de Freitas tira selfie com público que estava em manifestação na Avenida Paulista

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Governador Tarcísio de Freitas tira selfie com público que estava em manifestação na Avenida Paulista

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Governador Tarcísio de Freitas tira selfie com público que estava em manifestação na Avenida Paulista

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Manifestantes de direita se reúnem na avenida Paulista, no dia da independência do Brasil, para pedir liberdade para o ex-presidente Jair Bolsonaro

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Manifestantes de direita se reúnem na avenida Paulista, no dia da independência do Brasil, para pedir liberdade para o ex-presidente Jair Bolsonaro

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Manifestantes de direita se reúnem na avenida Paulista, no dia da independência do Brasil, para pedir liberdade para o ex-presidente Jair Bolsonaro

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A oposição da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) deve fazer uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (10/9) para anunciar o pedido de impeachment pelo “conjunto da obra”, ou seja, os ataques ao STF e a articulação pela anistia irrestrita que beneficie Bolsonaro.

Um dos pontos explorados no pedido é a viagem para Brasília para articular a anistia e suposto uso de recursos públicos do Estado para isso. Também estão no pacote as falas contra a Suprema Corte e a classificação do ministro Alexandre de Moraes como tirano. Os argumentos servirão para acusar o governador de incitar descumprimento de ordens judiciais e afronta ao Estado de Direito.

O documento será assinado pelos deputados Antonio Donato, líder da Federação PT/PCdoB/PV, e Guilherme Cortez, líder da Federação PSOL/Rede. Em suas redes, Donato já havia feito um vídeo com os argumentos da oposição para o pedido de impeachment de Tarcísio.

“Tarcísio de Freitas é um golpista? Bom, essa última semana não deixou dúvidas”, disse, enumerando a articulação pela anistia e as declarações de Tarcísio na manifestação, caracterizando o governador como autor de crime de responsabilidade.

 

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Passaporte

O deputado federal Rui Falcão (PT) já havia protocolado no STF um pedido para que o governador tivesse o passaporte apreendido por obstrução de Justiça por supostamente ter buscado “uma interferência direta no exercício do Poder Judiciário, com o pretexto de tramitação de um projeto de anistia destinado a beneficiar Jair Bolsonaro e outros réus da trama golpista”.

Falcão ainda protocolou na Corte outro pedido por suposto crime de coação no curso do processo, incitação ao crime e abolição violenta do Estado Democrático de Direito pelas falas de Tarcísio na Paulista. A representação foi endereçada ao gabinete do próprio ministro Moraes e tem o aval de Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados.

O discurso parece afinado também entre outros partidos de oposição. Na manifestação da esquerda do 7 de Setembro, no centro de São Paulo, o deputado federal Orlando Filho (PCdoB), reforçou o coro.

“Essa semana, mais um golpista botou a cara para fora, chamado Tarcísio de Freitas. Ele deveria estar no Palácio dos Bandeirantes e foi para Brasília. ‘Tarcisio, deixe de ser vagabundo e vai trabalhar’”, disse.

 

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Radicalização

Escolhido pelo centrão como candidato preferido na tentativa de derrotar Lula, Tarcísio passou a fazer demonstrações cada vez mais incisivas visando se cacifar como herdeiro político de Bolsonaro, embora o discurso oficial ainda seja de que ele será candidato à reeleição. O movimento começou quando o governador paulista entrou de cabeça na articulação da anistia ao ex-presidente.

O gesto mais agressivo foram as declarações do governador no protesto de 7 de Setembro na avenida Paulista. “Não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. Chega”, afirmou, citando a existência de um “ditador de toga”. Ao ouvir gritos de “fora, Moraes”, o governador chamou o ministro de ditador. “Por que é que vocês estão gritando isso? Talvez porque ninguém aguente mais. Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo neste país”, afirmou.

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Para uma fonte do Palácio dos Bandeirantes, o ataque foi visto como pontual e gerado pelo momento político – isto é, a proximidade com o fim da ação penal contra Bolsonaro. O julgamento de Bolsonaro começou com votos de Alexandre de Moraes e Flavio Dino para condenar o ex-presidente e mais 7 réus na ação que julga suposta tentativa de golpe de Estado.



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