O encontro entre o presidente Lula e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, durante a assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), em 23 de setembro, foi um dos eventos noticiosos destacados e avaliados pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8/10).
De acordo com a 18ª rodada do levantamento, 49% dos entrevistados avaliaram que o presidente brasileiro saiu “mais forte politicamente” do encontro na ONU. Outros 27% acham que ele saiu “mais fraco politicamente”, e 10% disseram que “nem forte, nem fraco”.
Entre o grupo que se diz sem posicionamento político, 44% acreditavam que Lula saiu fortalecido pelo encontro.
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Ainda segundo o levantamento, 46% dos brasileiros acreditam que Lula deveria se esforçar para se reunir com Trump, contra 44% que acham que o presidente do Brasil deveria ser cuidadoso e esperar mais.
Sobre a postura de Lula presidente diante das ações de Trump contra o país, 65% disseram que ela foi “amigável” e 25% “dura”. Ambas as indicações tiveram em mudanças em relação a agosto, quando os percentuais eram 58% e 33%, respectivamente.
A pesquisa da Quaest foi realizada do dia 2 ao dia 5 de outubro. Ao todo, houve a aplicação de 2.004 entrevistas por questionário “face a face” em coleta domiciliar. O nível de confiança divulgado é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais.
O encontro com Trump foi avaliado junto ao discurso de Lula na ONU e à reforma do Imposto de Renda. O levantamento mostra que esses fatores, somados às manifestações contra a PEC da Blindagem, impulsionaram o desempenho positivo do presidente, principalmente entre eleitores de centro, mulheres e adultos de 35 a 59 anos.
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